Casal de NY reinventa o uso do GIF como arte; conheça o "cinemagraph"!
Kevin Burg e Jamie Beck criaram técnica para semana de moda.
Imagens ganham sutis movimentos com animação quadro-a-quadro.
A imagem de duas modelos louras, sentadas num sofá branco retrô, foi o
primeiro trabalho que ganhou de seus criadores o nome "cinemagraph".
O que chamava a atenção na "fotografia" não era o olhar congelado das
belas garotas, clicadas no começo deste ano para a grife da estilista
nova-iorquina Kaelen Farncombe. O destaque era a maneira como a mão de
uma delas mexia nas franjas de seu vestido (veja abaixo). Uma animação
sutil, que fez o sucesso do blog de seus autores.
O designer Kevin Burg, 29 anos, e a fotógrafa Jamie Beck, 28, foram os
responsáveis pela foto, e também inventaram a expressão "cinemagraph".
Seus trabalhos não passam de GIFs animados (aquela imagens em loop que
impregnavam salas de bate-papo e websites na era pré-bolha pontocom).
Mas a dupla reinventou seu uso, com uma roupagem sofisticada: em belas
imagens estáticas, colocam apenas detalhes em movimento. O efeito visual
é bem mais interessante.
Desde então, Burg e Jamie não pararam de criar seus cinemagraphs.
Trabalharam para a última semana de moda de Nova York, colocando em
movimento olhos de modelos, barras de vestido esvoaçantes, e por aí vai.
"Fizemos o primeiro durante a semana de moda como uma forma de contar a
história de como é estar no meio da beleza e do caos. Inicialmente
pensamos em criar um vídeo, mas com o ritmo da web achamos que seria
difícil exigir tempo para assistir a um vídeo online", diz Burg. "Os
cinemagraphs agora são a parte principal do nosso negócio."
O processo parte de uma série de fotografias em sequência. Depois,
demoram em média um dia fazendo a edição no computador, quadro a quadro.
As imagens chegam a ter mais de 30 posições, em que apenas alguns
pequenos elementos ganham movimento.
Apesar de considerar sua carreira com cinemagraphs ainda no início, a
dupla já ganha dinheiro trabalhando com publicidade. “Tornou-se
rapidamente a principal parte do nosso trabalho. Vemos a técnica sendo
usada em tudo, de pôsteres de filmes a aparelhos móveis."
Kevin Burg e Jamie Beck criaram técnica para semana de moda.
Imagens ganham sutis movimentos com animação quadro-a-quadro.
A imagem de duas modelos louras, sentadas num sofá branco retrô, foi o
primeiro trabalho que ganhou de seus criadores o nome "cinemagraph".
O que chamava a atenção na "fotografia" não era o olhar congelado das
belas garotas, clicadas no começo deste ano para a grife da estilista
nova-iorquina Kaelen Farncombe. O destaque era a maneira como a mão de
uma delas mexia nas franjas de seu vestido (veja abaixo). Uma animação
sutil, que fez o sucesso do blog de seus autores.
O designer Kevin Burg, 29 anos, e a fotógrafa Jamie Beck, 28, foram os
responsáveis pela foto, e também inventaram a expressão "cinemagraph".
Seus trabalhos não passam de GIFs animados (aquela imagens em loop que
impregnavam salas de bate-papo e websites na era pré-bolha pontocom).
Mas a dupla reinventou seu uso, com uma roupagem sofisticada: em belas
imagens estáticas, colocam apenas detalhes em movimento. O efeito visual
é bem mais interessante.
Desde então, Burg e Jamie não pararam de criar seus cinemagraphs.
Trabalharam para a última semana de moda de Nova York, colocando em
movimento olhos de modelos, barras de vestido esvoaçantes, e por aí vai.
"Fizemos o primeiro durante a semana de moda como uma forma de contar a
história de como é estar no meio da beleza e do caos. Inicialmente
pensamos em criar um vídeo, mas com o ritmo da web achamos que seria
difícil exigir tempo para assistir a um vídeo online", diz Burg. "Os
cinemagraphs agora são a parte principal do nosso negócio."
O processo parte de uma série de fotografias em sequência. Depois,
demoram em média um dia fazendo a edição no computador, quadro a quadro.
As imagens chegam a ter mais de 30 posições, em que apenas alguns
pequenos elementos ganham movimento.
Apesar de considerar sua carreira com cinemagraphs ainda no início, a
dupla já ganha dinheiro trabalhando com publicidade. “Tornou-se
rapidamente a principal parte do nosso trabalho. Vemos a técnica sendo
usada em tudo, de pôsteres de filmes a aparelhos móveis."